Publicado em: 24/11/2025


A temática aborda a descoberta do próprio corpo, pelas crianças, como parte natural do desenvolvimento infantil. Entre os 2 e 6 anos é comum que elas explorem seus órgãos genitais por curiosidade ou prazer sensorial, sem conotação sexual adulta. Essa fase está ligada ao autoconhecimento e à percepção corporal, e os pais devem reagir de forma tranquila e orientadora, sem repreensões, vergonha ou culpa. Ressalto aos pais que orientem, com naturalidade, explicando à criança que “essa é uma parte íntima do corpo” e que pode ser explorada em privacidade, evitando frases negativas como “isso é feio”.

Contudo, há alguns sinais de alerta que precisam ser observados: se a manipulação for constante ou compulsiva, pode indicar questões médicas ou emocionais (como infecção, ansiedade ou estresse), sendo indicada a avaliação de um pediatra ou psicólogo. Outro ponto essencial é diferenciar comportamento exploratório saudável de sinais de abuso sexual, especialmente se a criança apresentar comportamentos sexualizados inadequados à idade.

Por fim, reforço a importância de educar sobre o corpo como forma de proteção, ensinando desde cedo o nome correto das partes íntimas e deixando claro que ninguém deve tocar nelas, exceto em situações de higiene ou atendimento médico acompanhado dos pais. Finalizo enfatizando que a sexualidade infantil, quando compreendida e acolhida com respeito, informação e naturalidade, contribui para um desenvolvimento emocional saudável, pois os hábitos que as crianças formam, na infância, fazem toda a diferença pelo resto de suas vidas.


Francine Riva Ferrari | CRP/08.15622

Psicóloga Especialista em Terapia por contingência de reforçamento.


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