Publicado em: 26/03/2025

A gestação é um período de muitas mudanças e expectativas para a mulher e sua família. Embora a maioria das gestações transcorra sem complicações, algumas podem apresentar fatos inesperados, não seguindo o planejado, ou pode ser considerada de alto risco, devido a fatores que aumentam a probabilidade de problemas para a mãe, para o bebê ou para ambos. O pré-natal, com consultas regulares, é essencial para que o obstetra tenha total conhecimento do histórico médico da futura mamãe.

Esse acompanhamento é primordial para o monitoramento da saúde da mãe e do bebê, durante toda a gestação e para garantir que tudo está evoluindo bem, se a mamãe está seguindo uma dieta balanceada com apoio das suplementações necessárias para essa fase e, principalmente, se há sinais que possam indicar condições como hipertensão, diabetes gestacional e anemia. Também é possível obter um diagnóstico precoce de malformações fetais ou doenças congênitas, permitindo uma gestação e parto com menores riscos para a mãe e para o bebê.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a realização de pelo menos 8 consultas de pré-natal, além de fornecer maior tranquilidade durante o período gestacional, possibilita a diminuição de casos de mortes perinatais e de natimortos. Neste acompanhamento obstétrico, há indicação de alguns cuidados que devem fazer parte de toda a gravidez e que podem ser estendidos durante o processo de amamentação e até mesmo adotados como hábitos de vida após o puerpério.

Assim como pode ser solicitado diversos exames para investigar detalhadamente as condições em que a gestante se encontra. São eles:

• Ultrassom obstétrico (morfológico 1º e 2º trimestre), que deve ser realizado por volta da 7ª semana da gestação e Doppler, se necessário;

• Ultrassom Endovaginal, com 7 semanas para confirmação da gravidez.

• Sorologia para HIV, sífilis, hepatite B, hepatite C, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e HTLV I/II;

• Tipagem sanguínea (ABO/Rh) – caso a paciente apresente sistema Rh negativo, a tipagem do parceiro deverá ser solicitada;

• Papanicolau;

• TSH e T4 livre;

• Hemograma completo;

• Pesquisa de Coombs indireto;

• Exame de urina e urocultura;

• Exame parasitológico de fezes.

E, quando chegar o momento, é sempre bom planejar, discutir e se informar sobre como será feito o parto. A decisão de realizar uma cesariana ou seguir o fluxo da natureza, que é o parto natural, deve ser tomada com base em critérios médicos claros e em conversação entre a gestante e seu médico. Sabemos que o parto normal traz inúmeros benefícios para o bebê e à mãe, mas é importante que as mães estejam bem informadas sobre suas opções e sobre as razões que podem tornar a cesariana necessária, mesmo sendo poucas as razões. Uma delas é quando a placenta se desloca e bloqueia a saída do bebê, fenômeno conhecido como placenta prévia total. Se a mãe desenvolver eclampsia, durante gestação, se é diabética ou se tem um problema de coração grave, também é preciso fazer cesárea.

Tendo sempre um Ginecologista Obstetra “para chamar de seu”, é possível aumentar significativamente as chances de um parto seguro e saudável. Se precisar de mais informações ou tiver outras perguntas, estou aqui para ajudar!

 

Dr. Carlos Lisboa | CRM-PR 16.265 | RQE 7.938

Ginecologista e Obstetra

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