Publicado em: 18/06/2024
A gravidez traz consigo
diversas mudanças no corpo e no estado
físico, emocional e mental da mulher. Além do turbilhão de hormônios que
alteraram o humor e os pensamentos, estão todas as preocupações e receios dessa
nova vida que está sendo gerada. Assim, algumas dessas transformações podem
desencadear um descontrole alimentar em mulheres que já tenham essa
pré-disposição ou servir de gatilho para outras que já vivenciaram esses
transtornos, até mesmo para aquelas que nunca apresentaram sinais antes.
É até comum, durante a gravidez, as gestantes apresentarem modificações no padrão alimentar habitual, como por exemplo, o desejo ou aversão a determinados alimentos, mas em algumas grávidas essas alterações podem resultar em transtornos alimentares. E o descontrole pode ser tanto para ganho (compulsão) quanto para perda excessiva de peso (pregorexia). É comum que a fome aumente na gravidez, pois a mamãe tem de nutrir seu corpo e também o novo ser que está se formando. Entretanto, isso não significa que a mulher deva literalmente comer por dois, pois isso traz consequências negativas para a mãe e para o bebê a longo prazo.
Para
evitar ganho exagerado ou perda acentuada de peso durante a gravidez, é
importante realizar, com o seu médico ginecologista, cálculos que indiquem
quanto a mulher pode ganhar de peso durante a gestação. Até porque, manter uma
alimentação saudável e balanceada e a prática de algum exercício físico,
durante a gestação, é fundamental para o desenvolvimento seguro do feto.
Um Transtorno Alimentar na gravidez vem acompanhado de riscos
tanto para mãe quanto para o feto, incluindo:
hemorragia pré-parto, parto prematuro, tamanho
pequeno para a idade gestacional (PIG), microcefalia, incidência de
nascituros com baixo peso ou anemia, diabetes
gestacional, pré-eclâmpsia (pressão
alta), depressão pós-parto, duração curta da primeira fase do parto e até
morte perinatal.
É
muito importante o reconhecimento desses distúrbios alimentares em gestantes
para que haja uma maior vigilância nos
cuidados pré-natais e no parto. A detecção depende exclusivamente de uma investigação detalhada nas
consultas de pré-natal.
Estudos apontam que filhos de
mulheres que tiveram compulsão alimentar na gravidez têm duas vezes mais
chances de ficarem obesos
até os 15 anos. Além disso, esse
descontrole alimentar, fez com que as gestantes tivessem menos vitaminas B1 e ácido fólico em relação àquelas que
não tiveram transtorno alimentar.
Eu, Dr. Carlos Lisboa, estou aqui para garantir às futuras mães uma gestação de qualidade em todos os aspectos. São cuidados necessários para que seja uma gestação saudável e livre de problemas que podem prejudicar a gestante e a criança. Nosso compromisso é priorizar a saúde da população feminina oferecendo todo suporte necessário para uma vida mais saudável.
Umuarama-PR
Dr. Carlos Lisboa
CRM-PR 16.265 | RQE 7.938
Ginecologista e Obstetra