Publicado em: 12/09/2025
Você já sentiu uma dor que não passa? Sabe aquela dor que volta dia após
dia, sem aviso?
Se você convive com dores crônicas
especialmente na região lombar, compreende exatamente do que
estamos falando. Ela começa tímida com um
incômodo ao se levantar, uma fisgada no final do dia, um desconforto
após longas horas no carro ou diante do computador, mas que, com o tempo ela se
torna parte de você. Uma presença constante, silenciosa que vai minando a
energia, a disposição, o sono e principalmente a alegria de viver.
Para muitos, essa dor acaba sendo
naturalizada, mas a verdade é que ninguém
deveria aceitar a dor como destino. É aí que entra o papel transformador de um médico anestesiologista especializado em dor, desconhecido por
muitos, mas extremamente relevante, o anestesiologista é um especialista
altamente capacitado
para diagnosticar, tratar e acompanhar pacientes com dores crônicas como aquelas que persistem por
mais de três meses e impactam a rotina física e emocional.
Diferente de outras abordagens, o especialista em dor olha para o paciente de forma global, compreendendo não apenas os aspectos físicos, mas também os emocionais e até existenciais que envolvem o sofrimento prolongado. Muitos pacientes passam anos tentando entender a origem da dor. Realizam exames, tomam medicações, fazem fisioterapia, mas a melhora não vem. O que talvez falte é um olhar mais preciso, mais técnico e, ao mesmo tempo, mais humano.
O
anestesiologista utiliza exames de imagem, testes físicos e sua própria experiência clínica
para identificar com precisão onde está a raiz da dor: pode ser uma
articulação, um nervo comprimido, uma inflamação persistente ou até um trauma
emocional que o corpo decidiu guardar.
Com base no diagnóstico, o
especialista propõe um plano de tratamento personalizado. Em vez de mascarar a
dor com analgésicos, ele pode aplicar técnicas
intervencionistas como:
• Bloqueios anestésicos em pontos
específicos da coluna;
• Radiofrequência para “desligar”
nervos que transmitem dor;
• Infiltrações com medicamentos de
ação local;
• Neuromodulação, para casos mais
graves e refratários.
Estes são procedimentos minimamente
invasivos, guiados por imagem e com recuperação rápida, ideais para quem busca
soluções que respeitem o ritmo da vida. Mais do que tratar, o médico da dor
acompanha o paciente de perto, ajustando estratégias conforme o progresso,
reeducando sobre ergonomia e prevenindo recaídas.
O objetivo não é
eliminar a dor a qualquer custo, mas devolver a liberdade de viver sem medo
dela. E isso, para quem convive com dor crônica, é uma forma de renascimento.
Campo Mourão-PR
Dr. Henrique Cesar M. Ventura
CRM-PR 19308 | RQE 13082
Anestesiologista
Dra. Maria Fernanda Nunes
CRM-PR 35348 | RQE 25337
Anestesiologista